In Memorian de Anne Frank

Quem não conhece Anne Frank? Quem nunca ouvir falar da menina judia, de cabelos e olhos escuros, grande inteligencia e personalidade que marcou um dos períodos mais tristes da humanidade... o Holocausto. A pequena Annelies Marie Frank foi uma entre os cerca de 6 milhões de judeus mortos pelo regime nazista durante o período da Segunda Guerra Mundial.


Anne Frank nasceu em Frankfurt am Main, na República de Weimar, no dia 12 de junho de 1929, a última filha do casal Otto Frank (1889-1980) e Edith Frank-Holländer (1900-45); sua irmã mais velha era Margot Frank (1926-45). A família Frank eram judeus liberais, ou seja, não seguiam todos os costumes e tradições do judaísmo, vivendo numa comunidade de cidadãos judeus e de outras religiões. A mãe de Anne era o membro mais devoto da família, enquanto seu pai era mais interessado em atividades acadêmicas e tinha uma extensa biblioteca. Ambos incentivavam suas filhas a lerem desde muito cedo. O Diário de Anne Frank, livro de memórias, conta como foi sua vida e de sua família durante o período em que viveu escondida no anexo de um prédio por cerca de dois anos durante a ocupação nazista.

Um roteiro adaptado por Frances Goodrich e Albert Hackett do diário foi lançado como uma peça teatral em Nova Iorque, no dia 5 de outubro de 1955, cuja mesma venceu ao Prêmio Pulitzer. Em 1959, um filme baseado no livro, The Diary of Anne Frank, foi recebido com aclamação da crítica e sucesso comercial, sendo vencedor de três Oscars. A biógrafa Melissa Müller escreveu que a dramatização "contribuiu muito para a romantização e universalização da história de Anne". Ao longo dos anos, a popularidade do diário cresceu, e em muitas escolas, particularmente nos Estados Unidos, foi incluído como parte da grade escolar a introdução da história de Frank para as novas gerações de leitores. Em São Paulo, o governo estadual distribui gratuitamente o livro nas escolas estaduais e foi eleito o preferido entre os alunos. Em 1986, o Instituto Neerlandês de Documentação de Guerra publicou a "edição crítica" do diário. Nela, inclui comparações de todas as versões conhecidas, ambas editadas e inéditas. Além disso, inclui uma discussão afirmando a autenticação do diário, bem como informações históricas adicionais sobre a família e o próprio livro.

O Diário de Frank dispensa maiores recomendações, em minha opinião todos deveriam lê-lo, falo não só como judia liberal por conversão e por antepassados judeus, mas como pessoa, assim como qualquer não judeu. As memórias escritas ali são uma lição de vida para todos, independente de credo, religião ou nacionalidade. 

... Se ainda estivesse entre nós hoje, Anne Frank completaria 87 anos de idade. Ela morreu aos 15 anos, segundo consta, vítima de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen.


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